Acompanhando o tédio

Aqui se encontra uma história... que pretende crescer. Gostaria que todos a apreciem, se não, pode haver uma troca de opnioes! Obrigada

Outra vez, o devaneio tomava conta do meu inconsciente, me constrangendo até em escapadas que minha mente tem para ela!

Novamente ele me tocava, com tal sutileza que até senti suas mãos tremerem ao me tocar, desta vez me entreguei conforme um suicida jogando-se de um prédio para tentar acabar com suas frustrações, meu corpo não o negava como fazia com os outros, era uma simples doação, seria errado?

Eu não gosto deles, nenhum deles!

Quando isso veio a minha mente, pensei em todos os meus problemas com os garotos, e percebi que mais uma vez que minha historia de vida daria mais certo com “elas”, me senti mais decidida do que fazer, porém agora moro aqui, como vou fazer para me portar? De repente,

Acordei e o vi...

Christian! Parecia uma estátua esperando o meu despertar, com uma bandeja de café da manhã. Esfreguei meus olhos, e dei um bom dia com sorriso e como resposta...

-Você é tão bonita dormindo, com suas feições em constante mudança. Ele disse.

-Escuta, você fala português? Eu disse, com surpresa.

-Todos nós aprendemos, antes da sua chegada, para haver uma comunicação melhor. Ele murmurou com um pouco de vergonha.

-Puxa, desculpe o incomodo – passei minhas mãos pelo cabelo para prendê-lo –Não queria que houvesse tanta mobilização por minha causa, pois não mereço tanto afinal sou uma intrusa na vida maravilhosa de vocês! Falei com raiva.

-Não fale isto, pois ultimamente a única mudança que tem ocorrido nesta casa, é a sua vinda para nosso lar. Disse ele com um sorriso que não daria para dizer que estava mentindo.

Então ele entregou-me a bandeja, que era muito farta e comecei a “devora-la”!

-Coma tudo, porque daqui a pouco lhe explicarei como funciona sua nova escola, que provavelmente deve ser totalmente diferente da sua no Brasil.

-Realmente, pois ouvi dizer que esta cidade tem uma “aparência de EUA” – Sorri enquanto comia pedaços de mamão picado – Meu segundo grau também será feito em quatro anos?

- Sim...

Com os olhos voltados para baixo, ele me olhos nos olhos e de uma forma agressiva e dominadora disse:

-Mas não me faça mais perguntas!

De uma forma estranha ele mudou sua expressão de um modo totalmente rápido e com um sorriso repentino disse:

- Estou brincando! Eu faço as perguntas, nós temos que te conhecer. Irei tomar café no andar de baixo, se precisar de algo estaremos pela casa. Até.

Ele fechara a porta. Percebi que havia terminado todo meu café enquanto conversava com Christian. Pensei em como eu estava distraída e pensativa.

Queria tanto que ela estivesse aqui, me fazendo carinho. Sinto saudades das vezes em que ela me fazia pensar que a vida não era mais do que contam, e sim a capacidade de enxergar e não ser limitado à conclusão alheia. Enquanto me recordava dela, vesti a me com uma camiseta e uma bermuda com bolsos, escovei os dentes e quando lavei meu rosto percebi que estava com traços mais harmônicos, pelo menos, diferentes de quando estava no Sul. Seria a mudança de ambiente? Enfim, não importa. O que realmente importava eram os gritos que provinham do primeiro andar, com muita sutileza fui olhar o que estava acontecendo.

Enquanto saia do quarto fui às pontas dos pés para não perceberem, cheguei ao fim do corredor e comecei a descer as escadas com mais cuidado ainda. Cheguei à entrada e não era ali, fui nesse tempo para cozinha e tive que abaixar-me rapidamente para que não me vissem.

-Escuta! Henri, ela só pode ter apenas UM de vocês como seu tutor, não adianta insistir, você terá de ganhar a confiança dela para ela poder te escolher, faça o mesmo que seu irmão; trate-a bem, é muito simples! Disse Fernando.

-Mas, Pai! Ele está sendo redondamente hipócrita com ela. O que ele foi fazer de manhã foi apenas o inicio para o seu plano de indução, para que ela se apaixone por ele, fazendo com ele tenha o poder sobre o controle de escolha dela! Pai, você sabe que não é isso que eu quero. Fale com ele, por favor!

-Sim, filho, eu e sua mãe tentaremos convencê-lo, contudo não garantiremos nada. Está bem?!

-Está. Quero mostrar quem sou eu, para não jogar sujo como meu irmão sempre faz! Ele disse, retirando-se da cozinha.

Fiquei perplexa, ao notar que tal situação ocorria debaixo do meu próprio nariz sem ao menos eu desconfiar de algo estranho! Realmente quando se muda de um ambiente perdemos nossa lista de sinais físicos e temos que reconstruí-la. Um trabalho árduo, entretanto necessário para convivência! Levantei-me calmamente, e fui ate a cozinha para ir para o jardim dos fundos, que com certeza daria para construir outra casa como a deles, peguei um livro e sentei ao lado de uma arvore com a maior sombra possível, pois não gosto de sol nos meus olhos. Havia começado a lê-lo em alguns minutos e já estava quase na metade, e foi quando ele sentou-se ao meu lado dizendo:

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