Acompanhando o tédio

Aqui se encontra uma história... que pretende crescer. Gostaria que todos a apreciem, se não, pode haver uma troca de opnioes! Obrigada

As portas do céu se abriram! Eles imediatamente vieram em meu auxilio levando minhas bagagens para dentro da casa, e então descobri o que me esperava...

Pura beleza, ou talvez sutis formas de não demonstrar o que há de obscuro?

Viajei!

Entrei e era cheiroso e agradável, de repente um barulho no ar, meu estomago deu aquele rugido, e então me lembrei que desde o café da manhã no Brasil que não comia... Atenciosamente Elisabeth assim que ouviu, olhou para mim e me convidou para lanchar, e imediatamente aceitei afinal aquele era meu futuro lar durante tempo indeterminado, pois agora sou ADOTADA.

Fernando, meu novo pai, após meu apetitoso lanche me convidou para conhecer o ambiente. De repente percebi que perdi a maravilhosa entrada da casa dos Fernandes. Ela simplesmente era cortada por um lance enorme de escadas centrais que originava dois corredores para o segundo andar, de frente a porta havia uma mesa retangular com suas bordas arredondadas e com um jarro de orquídeas com tons variados o que não era estranho, pois, era verão aqui! Naquele momento de contemplação, a porta se abriu, como se já não bastasse meus pais que são “conservados” no auge de seus 30 anos, meus novos irmãos entraram pela porta com certo alvoroço... Cumprimentaram-me, falaram com os pais e de repente quem estava me mostrando a casa eram eles!

Fui perceber que a beleza resultante era dobrada! Somente havia diferença no tamanho e jeito de vestir dos dois. Eles eram altos, olhos mel-esverdiados, morenos quase que índios, cabelos lisos, Henri com cabelos longos, usava-o preso, vestindo-se alternativamente uma camisa Pólo e uma calça jeans surrada e um típico All Star. Já Christian, com uma camisa regata com seus dotes musculares a mostra, e uma bermuda quadriculada e um tênis de marca qualquer, afinal, não sou o tipo de garota que liga para marcas. Eles me mostraram a cozinha que era bem equipada, ao que se indica vou poder fazer minhas comidinhas a vontade, ou não?!

Fomos para as escadas e então, Fernando chamou-nos lá fora, mas lá fora onde?

Bom tinha uma sala de estar com uma daquelas janelas-porta que dava para o “quintal”, abri e saí, pegando um ar ainda mais agradável de verão.

Fernando havia pegado um molho de chaves, e um pequeno chaveiro com umas quatro chaves e me entregou, afirmando que uma das chaves, que era de carro, pertencia ao meu novo transporte escolar, nunca tive um carro, muito menos idade para tirar habilitação no Brasil, pois lá só depois dos dezoito anos. Eu apenas tinha dezesseis, nesta explicação ele, me afirmara que naquela cidade com dezesseis era uma idade legalizada, como era nos EUA. Nossa tinha um carro, escola, e irmãos lindos. Finalmente, os meninos me mostraram o caminho para meu quarto e onde ficava os deles e dos “nossos” pais. Andei pelo longo corredor admirando as belas obras penduradas na parede, quando vi em minha porta uma placa pendurada dizendo: “Aqui dorme nosso aura feminina”, imediatamente tomei um susto, pois “aura feminina”, como assim, também tem a Elisabeth, ela não parecia do tipo valente. Abri a porta e meu quarto era todo coberto de papel de parede de fundo amarelo e margaridas desenhadas, minha cama era de casal e tinha vários travesseiros e pufes no chão de variadas cores, uma janela com cortinas brancas quase transparentes, uma escrivaninha com várias coisas, estojos, cadernos novos e algo embrulhado... E como o desconhecido me chama atenção, fui abrir para ver o que era.

Notebook?! Que loucura! Eu tenho um computador! Surreal demais!

Joguei-me na cama e avistei minhas malas já no quarto!

Sutileza é tudo nesta casa, continuando a rir a toa, acabei de tanto cansaço tirando minhas roupas da mala, guardei algumas e fui tomar banho.

Meu banho no próprio quarto! Suíte! Isto só pode ser muito sonho!

Tomei um banho de banheira com espuma e só coloquei uma roupa íntima e uma camiseta e fui me aconchegar um pouco na cama, e quando dei por mim, já havia dormido.

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