Acompanhando o tédio

Aqui se encontra uma história... que pretende crescer. Gostaria que todos a apreciem, se não, pode haver uma troca de opnioes! Obrigada

2. O baile de verão

Um sorriso que há muito tempo não aparecia, ressurgiu em questão de segundos, fiquei feliz, e imediatamente saí correndo do quarto a procura de Henri. Fui ao seu quarto, abrindo a porta sem bater e deparei com algo que não esperava. Henri estava com uma garota no quarto, ele estava a beijando com tanto carinho, que voltei rapidamente na esperança de que ele não tenha ouvido meu alvoroço. Já no meu canto, joguei-me na cama, parei e pensei em quanto me fazia falta um toque doce e tranqüilo... Liza, minha perfeita esperança...

De repente Christian entra gritando:

- Anita! Tenho uma coisa especial para você!

- O que é? Você realmente não me suporta, não é?

Eu perguntei com tom de raiva.

- Desculpe, mas tenho uma noticia para você... VOCÊ VAI AO BAILE DE VERÃO COMIGO e eu comprei o vestido para você!

- De forma alguma! Já tenho meu par!

Falei decidida, na expectativa de vê-lo cair na real.

- Não, Não, quem? Henri?

Com olhar descrente.

- Sim! Ele me deu o vestido antes! E vai me levar!

- Não! Não pode ser! Acho que dona Anita anda um pouco desenformada... Henri tem namorada! Ele vai com ela.

Quando ouvi Christian, senti um nó na garganta e só não queria vê-lo na minha frente!

- Vá embora Christian! Não quero seu convite, nem seu vestido idiota, engula ou convide outra!

Ele sorriu com ar de vitória e retirou-se do quarto.

Jamais pensei que Henri pudesse omitir isto de mim, me convidar e ao mesmo tempo levar a namorada, como seria possível?

Com sua sutileza, Henri chegou com calma e disse:

- Anita... Preciso conversar com você.

Com o olhar tristonho, ele sentou-se ao meu lado, e segurou minha mão.

Imediatamente o olhei duvidosa e corada, pensando no porque daquela situação.

- Fale.

Eu disse com frieza.

- Preciso que tenha confiança em mim, preciso disso , principalmente no dia do baile.

O rosto dele se fechou, em uma expressão de seriedade, na qual eu jamais havia presenciado.

- Você sabe que eu confio em você, acho que agora somos uma família, não?

Eu disse querendo colocá-lo a prova.

E durante alguns instantes que mais pareciam eternidades, ele se fez calado. E eu só pude ficar estática a espera de uma palavra da parte dele, pois de mim não sairia nada, eu não ousei tentar. E de repente como em um estalo, ele disse:

- Quero apenas que confie em mim, pois sei que você ficará confusa com alguma coisa que possa acontecer por lá. Por isso te peço... Não me decepcione.

Com sua voz calma e serena, articulando cada palavra.

E ele simplesmente me deixou atônita, e saiu por aquela porta. E só tive vontade de levantar e bater pela primeira vez a porta de meu quarto.

Levantei-me depois de um longo período afogada em meus pensamentos e perguntas desesperadas por uma resposta. Era hora do almoço e eu precisava ir, naquela casa eram sagradas às horas em que havia refeições. Desci as escadas com o botão de educação ligado, não querendo ver nenhum de meus supostos irmãos, que mais pareciam crianças atrás do premio, que ainda não sei qual, porem já imaginava o que seria, quem seria.

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