Acompanhando o tédio

Aqui se encontra uma história... que pretende crescer. Gostaria que todos a apreciem, se não, pode haver uma troca de opnioes! Obrigada

Meus pais estavam sentados juntos mesa, a mesa farta como de costume, e minha fome perdida como sempre. Mas especialmente hoje, havia algo de peculiar na mesa, algo brasileiro, e de repente Elisabeth vem ao meu encontro, sorridente como um anjo, e me abraça, me acolhendo como jamais tinha sido acolhida. Meu coração sentiu o calor de um abraço materno, como jamais havia sentido. E naquele momento eu só pude chorar e abraça-la, não só retribuindo como também deixando meus sentimentos e angustias saírem na forma de carinho. E quando eu achei que meu novo pai também só me daria coisas materiais, eu encontrei o calor de outro abraço, o afeto de pai acabara de me tocar, e percebi que poderia algum dia esquecer todo o sofrimento que tive quando criança, por não ter meus pais...

Sentamos-nos a mesa, Christian e Henri, chegaram afoitos e esfomeados, sentando apressadamente, rezamos, e comemos ate dizer ‘chega’. Fui para meu quarto e lá estava Christian apoiado em minha varanda, ele não percebeu minha presença, e fui ate que ele se virasse e visse o cuidado que eu estava tento para assustado e expulsá-lo de lá. Assustei-me quase caindo por cima das minhas próprias pernas, me recompus e ele ajoelhou-se com os olhos suplicantes:

- Anita... Preciso da sua ajuda! Não quero mais o que estou vivendo não posso mais suportar, escondendo tudo de você, escondendo a verdade. Preciso de você pra me ajudar!

Assustada, e apreensiva, o levantei do chão.

- O que houve Christian? Calma, senta aqui.

Falei preocupada.

- Anita, eu cansei de fazer isso com você, não quero mais me contrariar, quero dizer o que sinto.

Disse Christian em meio aos soluços de choro.

E então antes que eu pudesse dizer algo, nuvens negras encobriram o céus que segundos antes estava em um azul claríssimo e só pude ficar sem reação, pois quando virei para olhar Christian. Ele apenas havia sumido. Completamente. De repente, ficou tudo escuro, tudo a minha volta estava escuro. Eu só conseguia saber que eu ainda estava inteira por estar sentindo meu corpo pesado, sendo atraído para o chão, vazio e frio. Foi quando acordei, foi um sonho? Alucinação? Que parte disso tudo é sonho? O que foi real? Perguntei-me em questão de segundos, entretanto percebi que já não estava em casa, muito menos no meu quarto. Eu estava em um lugar parecido com um celeiro velho. Levantei do chão que estava cheio de feno, limpando minha calça jeans, me deparei com alguns instrumentos que mais pareciam de tortura, e sim, eu não estava louca, haviam maquinas estranhas. Meu Deus onde estou? Pensei. De repente alguém me puxou pelo braço para trás do feno. Ele era tão familiar, sim claro, eu o conhecia.

- Garota, fique quieta, o que você faz aqui?

Perguntou Henri , perturbando meus pensamentos.

- Henri, você esta aqui! O está acontecendo? O que é isso tudo?

Perguntei esbaforida.

Henri, tampou minha boca com rapidez e força, ao menos sem responder minhas perguntas.

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